No começo deste ano tenho navegado pela net e visto muitas
resoluções para o Ano Novo serem partilhadas. Mas serão, mais uma vez, sol de pouca
dura?
As festas são sinónimo de desculpas…
Aquilo que mais me tenho apercebido nestes dias é que todos
arranjam desculpas para fazerem algo que, noutro contexto, poderia lhes trazer
problemas de consciência.
A desculpa maior que se vê é mesmo a utilização das festas como
motivo para comer porcarias.
Isto fez-me parar e pensar mais a fundo sobre o assunto.
Porque acontece esta situação?
Vamos restringir o assunto à alimentação, mas, note-se, poderia
ser alargado para várias áreas da vida.
Como o que me apetece, porque é festa!
Esta é a frase mais comum… até que ponto se pode justificar
que um período que se diz de celebração, seja usado para nos prejudicar?
Estamos a festejar a vida, um novo recomeço, o nascer de
novas oportunidades e o que fazemos?
Comemos alimentos que sabemos que nos vão prejudicar.
Será que as nossas opções são verdadeiramente opções
conscientes?
Bom, a mim a pergunta tocou mais fundo e percebi que,
afinal, as opções que não são assimiladas e queridas de forma natural, continuam
a ser uma imposição na nossa vida.
Chegou a hora de mudar esse paradigma e optar por nós mesmos.
Uma mulher ama tanto o seu filho que, enquanto está grávida
e enquanto amamenta é capaz de deixar o cigarro. Depois volta a fumar, porquê?
Onde está o amor próprio?
O mesmo acontece com a alimentação:
Durante semanas ou mesmo meses a alimentação foi sempre
dentro do Estilo Paleo, chegaram as festas e …
E o que aconteceu realmente?
Polvilham por todos os cantos novas resoluções de amor
próprio e uma tentativa desenfreada de desintoxicar o organismo.
Esta situação reflete, de alguma forma, não apenas
resoluções, mas culpa de um passado próximo em que o exagero e a opção pelo
menos bom esteve presente.
Vamos lá ver uma coisa: temos a melhor ferramenta que existe
para otimizarmos a nossa saúde, a possibilidade de escolher o que colocamos na
boca. Comemos para nos nutrir, não para ficarmos cheios e gordos e com tensão
alta e com risco de diabetes e com … todos os efeitos de uma alimentação
deficiente.
Será que merecemos escolher deliberadamente o que nos faz
mal por um momento de glória passageira do nosso ego em prol das suas escolhas?
Para quê?
Para uns, os efeitos são imediatos:
- Dor de cabeça,
- Barriga inchada,
- Intestinos descontrolados,
- Problemas de consciência,
- Decréscimo da autoestima,
- e…
aquele que eu considero o pior mal:
desistir de si próprio por causa de…
... uma fatia de pão…
A sério?
Os alimentos mandam em ti?
Hoje as ideias saem-me de forma estranha e quase se atropelando…
por isso é melhor este post ficar assim, só assim…
Não quero ferir ninguém, não quero magoar ninguém, não
escrevi para ti, que estás a sentir que abusei das palavras… a menos que
queiras dar o salto sobre esse mal-estar que te causei e queiras refletir
comigo sobre estas situações.
Não estou a colocar o dedo na ferida para magoar… estou a
desinfetar para que possa curar sem deixar cicatriz.
De que te falam estas festas que passaram?
Tranquilamente,
Bela
Obrigada!
ResponderEliminarEste grupo é fantástico !!!
Muito bom Bela!
ResponderEliminarAs minhas festas foram sem excessos e só com bons produtos.
De nada vale comer porcarias se é para me sentir mal a seguir.
Obrigado Bela.
Obrigada Bela por este artigo. Tão real.
ResponderEliminarObrigada Bela!
ResponderEliminarObrigada por tudo mesmo!
É mesmo isto!! Quem manda afinal, nós ou a gulodice? Beijinhos
ResponderEliminarObrigada!!��
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarTão verdadeiro e real.
ResponderEliminarVocês são fantásticos!!